CATEGORIA
MÉDIA PORTE

ACCESSTAGE – VENCEDORA DO PRÊMIO EMPRESA MAIS DIGITAL 2022 NA CATEGORIA MÉDIO PORTE

DIGITAL NA ESSÊNCIA E NA ENTREGA

Accesstage: vencedora do Prêmio Empresa Mais Digital 2022 na categoria Médio Porte


Depois de registrar crescimento de 20% em 2021, a Accesstage caminha para mais um ano positivo. “Somos uma empresa que fornece digitalização para empresas, especialmente aquelas do setor financeiro. Durante o lockdown, essas empresas precisaram se digitalizar rapidamente e recorreram a nós. A gravidade da pandemia passou, mas a digitalização continua prioridade", revela Celso Sato, CEO e fundador da Accesstage. Por esta razão, segundo ele, sua empresa de tecnologia, que leva soluções e softwares para empresas, continua em ascensão e a expectativa de crescimento para 2022 é de 15%.

Outra herança positiva do confinamento é a implantação definitiva do modelo de trabalho híbrido, totalmente ancorada na confiança e na liderança dos seus colaboradores. "De forma antecipada, discutimos muito como seria o retorno ao escritório. Avaliamos a necessidade de cada equipe, a necessidade da organização e conseguimos desenhar um modelo híbrido que respeita as particularidades de cada área. Demos aos líderes o protagonismo de orquestrar seus times entre o office e o home office, colocando parâmetros que serviram de referência. Mas cada área sabe quando precisa ou não estar na empresa”, diz Maria Funari, head de RH.

O modelo híbrido não apenas deixou os funcionários mais felizes, como também teve impacto positivo nas contratações, ampliando as fontes de recrutamento e ajudando a preencher a lacuna dos profissionais de tecnologia, um dos desafios enfrentados antes da pandemia. “Hoje tenho funcionários na área de engenharia de desenvolvimento de produtos que vivem em Aracajú, Manaus ou mesmo fora do Brasil, Chile, Portugal. Contratei porque preenchia o perfil que buscávamos e já não temos a barreira de ter que estar em São Paulo”, diz Marcos Elias, diretor de inovação, produtos e marketing.

A configuração do espaço físico da sede também passou por remodelação pensando na utilização pós-pandemia. Nem mesmo a sala do presidente foi mantida. O espaço hoje é aberto e dispõe de algumas salinhas de reunião, batizadas pelos executivos de ‘cabine telefônica’, numa alusão a esses antigos locais que costumavam ser bem reduzidos, mas com bom isolamento acústico. Há também uma versão mesa para dois, que os executivos divertidamente nomearam ‘mcdonalds’, por se parecerem com as mesas da lanchonete fast food. Atualmente, dos cerca de 200 funcionários, somente entre 20 a 30 estão na sede da empresa diariamente. E somente quando realmente é necessário. Caso contrário, o incentivo é pelo trabalho remoto.

“Percebemos que há muitos pontos positivos em relação ao trabalho remoto, mas, para mim, as reuniões online ainda são muito engessadas e não permitem discussões para se resolver questões mais complexas. Acredito que futuramente as reuniões online poderão ser mais eficientes do que as presenciais, mas ainda não são. Por isso, mesmo com um modelo de trabalho bem flexível, decidimos manter uma reunião presencial com todos os diretores uma vez por semana”, destaca Sato.

O presidente da empresa também fez questão de manter seu café da manhã com os colaboradores, que começou virtual durante o lockdown e segue de forma híbrida em 2022. Chamado de ‘quimono aberto’, o bate-papo com um literal café da manhã funciona como uma espécie de brainstorm com todos os funcionários, que podem falar de futebol a assuntos relacionados à empresa, desde que não sejam questões muito complexas. Quem opta por estar fisicamente na empresa, ocupa o espaço eclético criado em um dos dois andares da sede, localizada na avenida Paulista, em São Paulo.

Vender inovação e digitalização não bastam para os executivos da Accesstage. É preciso ser modelo. “Esta tem sido uma busca constante não apenas da nossa proposta de valor, mas da nossa essência como empresa. Hoje até nosso relacionamento com o cliente tem ocorrido de forma digital”, conta Sato.


Nuvem, PIX e Blockchain

A Accesstage atua no processamento de pagamentos, fazendo a integração entre empresas, fintechs e bancos, com soluções de crédito, de conciliação e antecipação, há quase duas décadas. “Vivemos hoje a era de maior transformação do mercado financeiro”, destaca Elias. O executivo ainda ressalta o surgimento do PIX no Brasil, um meio de pagamento eletrônico instantâneo e gratuito oferecido pelo Banco Central, que foi aderido de maneira unânime por pessoas físicas e, aos poucos, tem sido adotado também pelas empresas. “Recentemente fizemos a implantação da cobrança via PIX das faturas de uma das concessionárias de energia do país, mas acredito que ainda vai surgir muita novidade no setor de pagamentos”, diz Elias.

Nesta transformação pela qual passa o mercado de capital, Elias aposta no potencial do blockchains. “Tivemos uma iniciativa de utilizar criptomoedas entre 2017 e 2018, mas não obtivemos sucesso. Ao contrário. Tivemos um problema, que não se resolveu. Por isso, sou um pouco cético em relação às criptomoedas. Mas vejo muito potencial nos NFTs, que também utilizam a estrutura do blockchain, como forma de pagamento”, diz o diretor de inovação, produtos e marketing.

Para ganhar mais robustez, competitividade e manter seu sistema operacional em segurança, a Accesstage fez um grande investimento em nuvem. A escolha do provedor foi baseada em certificação SAS70 e PCI. “Até o final de 2022 completamos nossa migração para a nuvem. O investimento foi alto, mas desta forma vamos ganhar mais velocidade e segurança para continuar atendendo a demanda do mercado”, revela Fernando Takano, CTO da empresa.



ACCESSTAGE

Área de negócios: Tecnologia para a área financeira

Número de funcionários: cerca de 200

Sede: São Paulo

Site: https://site.accesstage.com.br/



Pontos Fortes no Diagnóstico +Digital

• Com a pandemia, empresa passou a contratar pessoas que trabalham remotamente em todas as áreas, algo antes limitado à área comercial;

• Os dois andares viraram espaço de convivência e reuniões. CEO não tem mais sala. A Sala do CTO virou sala de reunião. Criaram 'cabines telefônicas' para isolar o som em reuniões online e espaços ‘mcdonalds' para 2 pessoas conversarem frente a frente;

• Este ano vão concluir a migração para a nuvem, uma necessidade do mercado (agora a nuvem é mais segura do que o on-premises) e também do mercado de profissionais. Para escolher que nuvem usariam, tiveram que filtrar aquelas com certificação SAS70 e PCI. Também se basearam naquela com mais profissionais habilitados;